Encontro aconteceu no sábado (27/04) e debateu os procedimentos de usucapião e adjudicação compulsória

A Corregedoria da Justiça do Tribunal de Justiça Estado do Paraná (TJPR) promoveu no sábado (27/04) a terceira edição do encontro do Grupo de Trabalho Diálogos com a Corregedoria, em Maringá. Os debates em torno da usucapião e da adjudicação compulsória pautaram o evento.

Os dois procedimentos, considerados ferramentas para a regularização imobiliária, são conduzidos através do sistema judicial. No entanto, o avanço da legislação tem permitido o trâmite de forma extrajudicial para estes casos.

"É inegável que a busca pela via extrajudicial não apenas alivia o Judiciário, mas também se mostra uma alternativa mais eficiente e flexível em termos de procedimentos", comentou o corregedor da Justiça do Estado do Paraná, desembargador Roberto Antônio Massaro.

Presenças

Participaram da terceira edição dos "Diálogos com a Corregedoria" diversas autoridades do meio jurídico. Além do corregedor da Justiça, estiveram no evento o desembargador aposentado do TJPR Robson Marques Cury; o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Frederico Mendes Junior; o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Marcel Ferreira dos Santos; os magistrados Rodrigo Lima Dalledone, juiz auxiliar da Corregedoria; e Cláudio Camargo dos Santos, juiz diretor do Fórum da Comarca de Maringá.

Junto aos magistrados, estiveram presentes os representantes de cartórios extrajudiciais: Luís Flavio Fidelis Gonçalves, diretor de Registro de Imóveis da (Anoreg-PR) e presidente da Associação dos Registradores de Imóveis do Paraná (Aripar), e Cláudio Roberto Bley Carneiro, representante dos cartórios extrajudiciais do litoral paranaense. Palestraram no evento os advogados Anderson de Oliveira Alarcon e Carolina Mosmann.

Diálogos com a Corregedoria

Criado em 2015 pelo desembargador Robson Marques Cury, o projeto tem o objetivo de promover o debate sobre temas relevantes entre a Corregedoria da Justiça e o foro extrajudicial, iniciativa avaliada como de profunda sensibilidade com os registradores e notários do estado do Paraná, com o aprimoramento necessário para a presteza de um trabalho de qualidade à população.

Fonte: TJPR