28/03/2016 16:09 - Fonte:
Equipe do projeto prestigiou o trabalho de registradores civis de sete cidades da região
Entre os dias 28 e 31 de outubro, o presidente do Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen-PR), Arion Toledo Cavalheiro Jr, acompanhado da diretora da entidade, Elizabete Regina Vedovatto, e da equipe do projeto Irpen na Comunidade, prestigiou o trabalho de registradores civis do Centro-Sul paranaense, conhecendo seus cartórios e um pouco de suas rotinas.
A primeira serventia a receber a visita do grupo foi o Registro Civil de Rebouças, administrado por Evandro Carlos Gomes. Contando com a ajuda de duas funcionárias, Evandro está à frente da serventia há 6 anos. “Gosto muito da atividade, pois faço parte da sociedade tendo uma relação direta com as pessoas e conferindo dignidade e cidadania à comunidade todos os dias”, destacou o Oficial.
O registrador contou ainda que sempre quis fazer um casamento comunitário em Rebouças e enalteceu a realização do Dia do Sim na cidade. “Desde que assumi o cartório, tentei fazer um casamento comunitário, mas não consegui, pois, a demanda era muito grande. Esse é um projeto que traz dignidade para a população” afirmou Evandro.
Na sequência, a equipe visitou o Registro Civil de Irati, que tem como Oficial há 45 anos a ex-diretora do Irpen-PR, Elfrida Alves dos Santos. A registradora revelou que o melhor em ser registradora civil é ver a satisfação no rosto das pessoas. “Acho ótimo ser registradora, gosto muito da minha profissão. Fico muito satisfeita quando uma pessoa vem fazer um registro de nascimento e sai plenamente realizada e agradecida. Isso faz muito bem para nós”, afirmou.
Rio Azul e São Mateus do Sul
O cartório de Registro Civil de Rio Azul recebeu a visita do Irpen na Comunidade na tarde do dia 29 de outubro. Tendo como Oficial desde 1977 Mário Pietroski, o cartório ainda conta com a colaboração de 5 funcionários. “Nosso trabalho tem uma importância muito grande, já que é ali que todos nós começamos a nossa vida, vivemos e onde nossa história acabará. Por isso, acho imprescindível para o ser humano ter a sua vida registrada”, aludiu.
Durante a visita, Mário também enalteceu as ações do Irpen na Comunidade. “Muitas vezes a pessoa até tem condições de pagar por seu casamento, mas acabam postergando essa decisão. Com o projeto do Dia do Sim são estimulados a se casarem. Esse ato é fundamental para a vida do casal e dos filhos, porque ali eles poderão ter a garantia de todos os seus direitos”, finalizou.
Na manhã do dia 30 de outubro foi a vez do Registro Civil de São Mateus do Sul receber o projeto. A Oficial Cristiane Picheth, que trabalha no cartório há mais de 24 anos, disse se sentir realizada sendo registradora civil. “Gosto muito do que faço, é gratificante trabalhar com nascimentos e casamentos. Porém, nem tudo é alegria. Muitas vezes nos entristecemos junto com a família quando registramos um óbito”, apontou.
Cristiane também destacou que em algumas ocasiões documentar a relação não é o único objetivo dos noivos. “Muitas pessoas que estão sem regularizar a situação vivem há muito tempo juntas. Às vezes, dependendo da religião que seguem, a igreja exige o casamento civil. Para essas pessoas a legalização é importante tanto na documentação, quanto na parte religiosa”, explicou.
União da Vitória, Rio Negro e Lapa
A Oficial de Registro Civil de União da Vitória, Mariângela Moreira Clivatti, recebeu em sua serventia a equipe do Irpen na Comunidade na tarde do último dia 30. Na ocasião, apresentou as dependências do cartório, além de falar sobre a emoção dos noivos ao realizarem os trâmites para o Dia do Sim. “Consegui ver no olhar de cada um a satisfação de poder realizar esse ato civil. Para eles, é uma satisfação muito grande, pois estão concretizando um sonho. É muito bonito participar de momentos assim. Notei no semblante de todos os noivos a mesma emoção”, contou.
Já o cartório de registro Civil de Rio Negro é administrado pela família Bley há 70 anos. A Oficial Carmen Lúcia Bley Martins recebeu a visita do grupo na manhã do dia 31 de outubro e falou da responsabilidade de ser registradora. “Acompanhamos a vida das pessoas desde o nascimento até a morte. Há casos em que as pessoas foram registradas, casaram-se, tiveram filhos e quando morreram, tiveram também o óbito registrado em nosso cartório”, relatou.
A última serventia visitada nessa edição do projeto foi o Registro Civil de Lapa, que tem como Oficial Gracia Krainski Pinto. A registradora, que está à frente da serventia há 22 anos, conta com o auxílio de quatro funcionárias. “Para mim, é uma honra ser registradora civil. Me sinto importante em sempre estar participando da vida das pessoas”, afirmou Gracia.