O sonho do casamento, propriamente dito, se tornou realidade para 25 casais de Jundiaí do Sul na tarde desta quinta-feira (30), quando um casamento comunitário oficializou a união de pessoas que já viviam junto há muito tempo, em determinados casos, mas que não tinham a situação devidamente documentada.
A idéia surgiu em virtude da necessidade de diversos casais de oficializarem uniões, porém que não tinham condições de arcar com as despesas – que hoje não ficam por menos de R$ 300.
Segundo Liliane de Almeida Nascimento, cartorária de Jundiaí do Sul, quando houve a procura do Irpen (Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná) para que o casamento coletivo fosse realizado, a afirmativa foi imediata.
“Existe essa necessidade das pessoas que não tinham oficializado a união e que sofriam na hora de conseguir certo tipo de documentos. Quando o Irpen nos procurou não pensamos duas vezes, porque sabemos que boa parte da nossa população é carente, e que esta era a chance que precisavam para conseguirem casar legalmente”, detalha.
“Só temos que agradecer ao Irpen e a prefeitura também que nos deu total apoio para a realização do evento. Hoje sem dúvida é um dia de muita festa aqui em Jundiaí”, completa.
A diretora do Irpen Elizabeth Regina também destacou a importância do acontecimento. “É um prazer para nós ajudar no projeto de celebração destes casamentos coletivos, porque isto nada mais é que distribuir a cidadania para as pessoas, e sabemos o quanto isto é importante para cada um que esteve aqui hoje”.
Por fim, o prefeito local, Sebastião Dias (PT), foi outro a exaltar o acontecimento. “O que era para ser um evento pequeno acabou se tornando uma grande festa, com o dobro de gente do que estava previsto. Mas ficamos muito felizes de poder colaborar com a nossa população, porque o casamento no civil é caro, e muitas dessas pessoas sofriam por não estarem com a situação regularizada. Agora estão todos perfeitamente legalizados e sem dúvida a cidadania é um ponto muito importante que qualquer gestão pública deve priorizar também”.